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Série  “O segredo dos relacionamentos".

Nossa Família

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Bruno

Analista de T.I, o "Assuero" que a Mari tanto esperou.

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Mariana

Escritora e Youtuber, a "rainha Ester" do Bruno. 

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Allana

O pacotinho de amor do Bruno e da Mari, herança do Senhor.

Nossa história

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A conversão da Mari

Me converti ao Evangelho de Cristo aos 20 anos de idade, em 2010. Antes disso, eu me rotulava como católica, porém, não vivia uma vida de princípios cristãos. Demorei cerca de 2 anos para me consolidar na igreja. A primeira igreja que frequentei foi a Presbiteriana. Depois fui para uma igreja de visão celular, onde caminhei por cerca de 5 anos e cresci muito espiritualmente. Mas independente de placas de igreja, o meu guia e manual de vida é a Bíblia, a igreja é apenas um local onde exerço a minha fé e tenho comunhão com meus irmãos em Cristo. Mas para quem sempre pergunta, me identifico mais com as igrejas Batistas reformadas.

Tempo de espera Mari

Antes de me converter tive alguns namoros frustrados e que não duraram muito. Fui para a igreja na dor de um término de relacionamento e demorei 2 anos para entender que aquela pessoa não era a vontade de Deus para a minha vida. Nesses 8 anos de espera, me interessei por alguns rapazes e sempre acreditava que era a vontade de Deus para a minha vida. Sempre tive muita dificuldade nessa área e para ouvir a voz de Deus. Passei por muitos desertos e cheguei a querer desistir do casamento, do amor. Em alguns momentos passei a exigir demais, em outros, de menos, acreditando que estava escolhendo demais e considerando que até mesmo pessoas que não eram da mesma fé que eu, pudessem ser a escolha certa somente pelo fato de serem boas e de caráter. Meu desejo era o de me relacionar apenas com o meu futuro marido, estava cansada de términos de namoro e não queria passar por isso de novo. Por isso foi muito difícil essa caminhada, qualquer passo errado poderia mudar toda a minha história. Mas depois de tanto sofrer e perder a esperança no amor, quase joguei tudo para o alto e iniciei um relacionamento com alguém que não era da vontade de Deus. Logo depois conheci o Bruno. E é por isso que eu digo, antes do melhor, sempre vem o bom. Quase abri mão do melhor de Deus para a minha vida, para ficar com o que parecia ser bom.

A conversão do Bruno

Minha conversão ocorreu quando eu tinha 18 anos, minha irmã e minha mãe já eram convertidas há pouco tempo. Eu tinha uma banda de rock nesse período, mas sempre fui muito caseiro, mesmo não sendo da igreja, era bem tranquilo e nunca gostei de beber ou fumar.
Meus amigos eram praticamente todos da igreja,  e logo comecei a frequentar a igreja com eles, pois sempre dava o horário do culto e eles abandonavam tudo que estavam fazendo para ir a igreja. E para não ficar sozinho, comecei a frequentar a mesma igreja que eles. No primeiro culto que fui já me senti tocado pelo Espírito Santo e aceitei a Jesus, a partir dali, larguei a banda que tinha e comecei a me envolver com o louvor da igreja.

Tempo de espera Bruno

Meu tempo de espera acredito que foi bem fora do comum aos demais homens, na verdade não estava esperando nada kkk. Estava na verdade fugindo de um relacionamento, pois como a maioria sabe, saí de um relacionamento de muitos anos e não queria mais vivenciar algo parecido.
Depois de mais de um ano assim, acabei conhecendo a Mari num aplicativo cristão que eu utilizava para ler sobre artigos de bandas e comunidade de músicos.
E o resto aconteceu tudo naturalmente, fomos conversando e aos poucos nos tornando amigos. Depois de pouco tempo já estávamos nos vendo pessoalmente e indo a igreja juntos, posteriormente já sabem o que aconteceu 😄

A campanha que revelou algo sobre o futuro do meu marido

Em 2012 iniciei uma campanha pela minha vida sentimental. Pedi a Deus que me revelasse os motivos de oração para que eu pudesse interceder por meu futuro esposo. E assim foi, por 15 dias. Todas as Palavras que Deus me dava, falavam sobre rebeldia e pecado do povo. No final, entendi que meu futuro marido estava em apuros! Talvez ele estivesse andando por caminhos errados, talvez estivesse em pecado...não sabia, mas Deus me deu os motivos para interceder. Se eu intercedi? Sim, por algum tempo, mas depois me esqueci dessa campanha e não orei mais por esses motivos. Sempre orei por meu marido, mas também deixei de orar muitas vezes, pois aquilo me machucava, parecia uma ilusão, literalmente um conto de fadas onde eu não era a princesa!

A revelação do dia do nosso casamento

Em uma das muitas campanhas de oração que fiz, Deus me deu o Salmo 126 como promessa na vida sentimental. EU não fazia ideia do que Deus faria, mas sabia que seria algo grande. E hoje, quando olho para o presente, vejo ele realmente se cumprir na minha vida e da minha família. Deus também colocou uma data em meu coração, 14 de dezembro. Eu imaginava que seria a data do meu casamento e, assim foi. Aliás, foi por conta desse “detalhe” que eu e o Bruno decidimos marcar a data e seguir em frente. Mas isso vou contar mais abaixo!

A última gota de fé e esperança

Após 8 anos esperando, sofrendo e chegando ao ponto de não acreditar mais no amor, resolvi plantar minha última semente. Iniciei mais uma campanha por minha vida sentimental e fiz um pedido sincero a Deus, que até o final daquele ano, de 2017, Ele me desse algum sinal visível de que realmente tinha alguém para mim. O mês terminou, o ano acabou, encerrei a campanha e nada aconteceu. Até que, algumas horas depois...

Como nos conhecemos

No primeiro dia do ano, conheci o Bruno através de uma rede social onde divulguei um vídeo chamado “Bênçãos disfarçadas para você”. E foi exatamente assim que ele chegou em minha vida. Navegando pela rede social, vi a foto dele e me interessei. Entrei no perfil dele, li uma daquelas frases de efeito que falavam de amor e resolvi segui-lo para chamar sua atenção e fazer com que me enxergasse. Alguns minutos depois ele me seguiu de volta e me mandou mensagem. Começamos a conversar, como amigos, a conversa foi desenrolando por alguns dias até que ele me pediu o Whatsapp. E assim começou nossa amizade.

A viagem que mudou tudo...

Eu ainda estava confusa, não sentia tanta segurança nele e confiava, desconfiando. Internet, né gente, é de se duvidar. Até que fiz uma viagem, com minha família, para Minas Gerais. Ficamos na casa de uma família de amigos e pastores que tinha um filho que parecia ter algum interesse por mim. Pensa em uma viagem onde todo mundo fazia de tudo para juntar nós dois! Incomodada com a situação, comecei a desabafar com o Bruno sobre isso, até que ele começou com uma indireta aqui, outra ali... Dizendo para eu falar que já estava comprometida, que não estava disponível. Enquanto eu estava em Minas, ele estava com os amigos na praia. Foi aí que comecei a perceber que sentia algo por ele, pois não o conhecia o suficiente para saber de sua conduta e só conseguia pensar que ele pudesse estar rodeado de mulheres e fazendo tudo o que não agradava a Deus. Mas era apenas uma insegurança minha, pois ele realmente estava apenas na praia, com os amigos.

O detalhe que fez a diferença

Estava eu em meu trabalho quando, uma pessoa aparece com um buquê de flores, um ursinho e uma caixa de Ferrero Rocher. O rapaz veio andando em minha direção, enquanto meu coração acelerava e eu olhava ao meu redor para ver se existia mais alguém ali, além de mim. Mas não, era apenas eu. E sim, era tudinho para mim! Foi aí que vi que Deus realmente estava guiando o Bruno em cada passo, porque ele soube muito bem como me conquistar. Em 28 anos de vida, nunca havia sido surpreendida com um presente assim. Mas Deus é um Deus de detalhes e Ele sabe bem como nos surpreender. Ah, eu sei que você deve estar pensando “nossa, que louca! Nem conhecia ele e passou o endereço”. Não! A única coisa que ele sabia era o nome do meu chefe, que era o nome do comércio onde eu trabalhava. Cidade pequena, né gente! Ele simplesmente deu um Google e descobriu o endereço. Falha minha kkkk!

O primeiro encontro

Nosso primeiro encontro foi desastroso. Nos encontramos no shopping da cidade vizinha, quem me levou foi minha mãe, no caminho eu derrubei acetona na minha calça, pois estava fazendo minhas unhas no carro, ficou um cheiro horrível, para piorar passei perfume e virou tudo uma “inhaca”. Ficamos andando pelo shopping e conversando, assistimos um filme, comemos pipoca e depois ele me levou para a casa. E eu sei que você deve estar se perguntando se eu não fiquei com medo. Sim, fiquei morrendo de medo de entrar no carro dele. Mas deu tudo certo e hoje ainda estou aqui!

O culto abençoado

Nessa época eu estava frequentando a Congregação Cristã do Brasil. E, claro, super mega espiritual como eu era, nosso segundo encontro tinha que ser na igreja. Enquanto todos os rapazes estavam de social e eu de saia, o Bruno apareceu com uma camiseta que tinha uma caveira bem grande estampada nela. Pensa em tudo o que eu senti e pensei naquele momento. Sim, o mesmo que você está pensando agora. Ah, mas não foi de propósito, ele que não se deu conta desse detalhe e também não conhecia a Congregação para saber como deveria ir vestido. Ele também estava de barba, o que não é muito comum na CCB.

O primeiro beijo

Durante meus 8 anos de espera, idealizei um momento perfeito para esse dia. Eu já tinha até a nossa música, estava tudo planejado em minha mente. Nosso primeiro beijo foi na praia (queria que tivesse sido em Punta Cana, mas foi na Praia Grande – SP). Mas pelo menos foi de frente para o mar, debaixo de uma garoa que logo se transformou em chuva. Foi um pouco desconfortável, mas foi onde o nosso namoro se iniciou. Foi nesse dia também que o Bruno conheceu meu pai. Ele já havia conhecido minha mãe e irmã em um almoço que marcamos após o “encontro na igreja”. E não foi nada super formal não, viu? Ele estava de regata e peitinhos de fora. Já perceberam que eu e o Bruno – principalmente o Bruno – não liga tanto para aparência, né?

O noivado

Após muitas conversas confusas sobre nosso futuro, decidi colocar o Bruno contra a parede e perguntei: “afinal, você quer casar daqui a 10 anos ou ano que vem? Não estou entendendo. ” E ele, após alguns minutos de reflexão, não soube me responder. Depois de algumas “DR’s” sobre o assunto, decidimos marcar o casamento para o próximo ano. Mas havia um problema, naquele ano, dia 14 de dezembro cairia em uma sexta -- lembram da data que Deus colocou em meu coração? Aquela era a minha oportunidade! -- Porém, estávamos a 9 meses da data e mal nos conhecíamos. Mesmo assim abri meu coração para ele e contei o que acreditava que Deus havia me falado sobre a data há alguns anos. Ele, com toda compreensão e boa vontade, disse que faria o possível para que tudo desse certo, ainda que a gente tivesse que correr contra o tempo.

O casamento

No dia 14 de dezembro nos casamos no civil e no dia 15 no religioso, em um sítio. Nossa lua-de-mel foi em Florianópolis e o que mais fizemos na viagem, foi andar de carro. Haaa, pensou que eu falaria outra coisa, né? Mente poluída!

Nosso pacotinho de amor chegou

Não pretendíamos ter filho tão cedo, porém, com 11 meses de casados, a Allana chegou. Descobrimos sobre ela na véspera de Natal e foi nosso melhor presente! No dia 3 de agosto de 2020 ela nasceu. E foi o dia mais especial de nossas vidas.

O dia 14

Essa coisa de data, do dia 14, é engraçada. Hoje vejo que Deus realmente quer que eu nunca me esqueça desse dia. Nós nos casamos no dia 14, registrei o livro no dia 14 de julho e o lançamento do livro foi no dia 14 de agosto. Não foi nada programado, na verdade eu planejava lançar o livro no dia 15 de agosto, que é o “dia dos solteiros”, mas achei que seria ruim lançar o livro em uma tarde de domingo, então adiantei para o dia 14. Realmente, nunca vou me esquecer desse dia.

Aguarde os próximos capítulos...

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